Falando à imprensa após uma reunião operacional na cidade russa de Rostov-on-Don, o presidente daquela organização, Alexander Bastrykin, indicou ainda que mais de mil soldados ucranianos que se renderam durante o conflito entre os dois países estão detidos e sendo investigado na nação euro-asiática.
“A grande maioria foi questionada pelos investigadores”, disse ele, segundo a agência de notícias TASS.
Ele alertou que entre eles estão cinco comandantes de unidades das Forças Armadas da Ucrânia envolvidas em ações genocidas contra civis na região rebelde de Donbass.
Bastrykin também indicou que os militares e ultranacionalistas ucranianos proibiram os habitantes de Mariupol de deixar a cidade desde fevereiro, de acordo com as declarações dos refugiados entrevistados.
Testemunhas explicaram que receberam ameaças de uso de violência, enquanto as forças de Kiev minavam estradas e disparavam armas leves contra comboios que tentavam deixar a cidade.
O Comitê de Investigação enfatizou que tem amplas evidências de que as tropas ucranianas colocaram lançadores de mísseis Grad e equipamentos militares em áreas residenciais, usando jardins de infância, escolas e hospitais como abrigos e pontos de tiro, bem como bombardeios sistemáticos de infraestrutura civil.
Segundo o chefe daquele órgão russo, as investigações ofereceram mais informações sobre o processo criminal sobre a criação de armas biológicas na Ucrânia, que reafirmou a estreita cooperação de Kiev com os países ocidentais no campo da pesquisa biológica.
Ele alertou que o conjunto de documentos coletados mostra a condução de pesquisas particularmente perigosas, a exportação de biomateriais para o exterior, o financiamento, bem como o controle de experimentos em laboratórios biológicos ucranianos e georgianos pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Ele explicou que os testes mostram a concentração do trabalho no estudo de patógenos mortais e suas formas de propagação, apesar dos riscos de uma catástrofe biológica na Europa.
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