A última parte do Governo Cooperativo e Conselho de Assuntos Tradicionais daquela região indica ainda que 27 pessoas ainda estão desaparecidas e as equipes de resgate estão fazendo grandes esforços para resgatar as vítimas.
Como resultado das inundações, quase 4.000 casas foram destruídas até agora e outras 8.000 foram danificadas, disse a fonte. Os serviços de eletricidade e água também foram severamente afetados.
O governo sul-africano informou esta sexta-feira que vai destinar cerca de bilhões de rands, o equivalente a cerca de 68,30 milhões de dólares, para ajudar as mais de 40 mil vítimas e deslocados pelos vendavais que atingem aquela província e arredores desde 11 de abril.
Durante uma visita àquela região na passada quarta-feira, o presidente do país, Cyril Ramaphosa, afirmou tratar-se de um “desastre de enormes proporções”, o pior desde 2019, e garantiu que estas inundações estão relacionadas com as alterações climáticas.
Ramaphosa acrescentou que “esta situação nos chama a nos unir como nação e oferecer assistência àqueles que precisam desesperadamente de nossos cuidados e apoio”.
O Serviço Meteorológico da África do Sul (SAWS) alertou que as tempestades continuarão neste fim de semana, pelo que a população deve permanecer em suas casas para evitar mais perdas humanas.
Kgolofelo Mahlangu, especialista em SAWS, destacou que os riscos permanecem devido à deterioração das vias e inundações localizadas e, sobretudo, dada a previsão de continuidade das chuvas intensas.
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