Durante reunião em Washington, nos Estados Unidos, de membros da Internacional Progressista (PI), o ex-deputado da Frente de Todos destacou que se trata do “maior empréstimo da história do FMI, impagável”.
Espera-se que em 2026 a Argentina não tenha a moeda estrangeira necessária para entregar o valor correspondente, o que terá repercussões nas esferas econômica e social, indicou. Ele também propôs levar o caso à Corte Internacional de Justiça.
Buscamos mostrar que o FMI violou suas regras ao não cumprir seus Artigos do Acordo e, portanto, cometeu atos ilegais de acordo com o direito internacional. Isso permitiria ao meu país reivindicar sua soberania e abrir caminho para que outras nações deixem de ser vítimas, explicou.
Por outro lado, criticou o duplo padrão dos Estados Unidos, porque enquanto questiona a Rússia pela operação militar na Ucrânia, continua a vender armas a Kiev e exige que o povo dessa nação pague a dívida externa.
O PI reuniu 12 especialistas da África, América, Ásia e Europa com o objetivo de iniciar uma investigação sobre a atuação do FMI em nível global, que se baseia em “um padrão de ilegalidade, impunidade e desrespeito aos direitos humanos”.
Durante a reunião, o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis pediu a elaboração de um plano para substituir o preconizado por aquele órgão e ajudar a melhorar a estabilidade financeira dos países sem violar sua soberania.
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