O responsável da Cultura, Turismo e Ambiente destacou a riqueza desta nação africana em termos de obras edificadas, tradições populares e espaços naturais, que, sublinhou, devem ser preservados para as gerações futuras usufruírem.
A promoção e cuidado dos bens móveis e imóveis relevantes são uma prioridade para o Governo, disse Zau, depois de participar esta segunda-feira na declaração oficial do Palácio do Governo, na cidade de Luanda, como Património Histórico-Cultural Nacional.
O Presidente João Lourenço revelou a placa de acreditação nas instalações, à luz das comemorações aqui do dia internacional dos monumentos e sítios.
Em comunicado na data, Zau reconheceu a iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos) de dedicar este dia para refletir sobre as implicações das mudanças climáticas globais na patrimônio da humanidade.
Dentro do território angolano, inúmeros sítios de valor cultural, histórico e arqueológico, alguns já classificados e outros a catalogar, podem estar em risco devido a problemas associados às variações climáticas, ponderou.
Entre os perigos, mencionou a possível perda de evidências arqueológicas devido a alterações nas condições do solo e do subsolo, danos a edifícios históricos devido à intrusão de águas subterrâneas e salgadas, deterioração de materiais de construção orgânicos devido à migração de pragas, bem como danos estruturais devido à névoa salina e inundações.
Por isso, sublinhou, devemos acolher e apoiar a proposta da UNESCO e do Icomos de analisar a questão e sensibilizar a sociedade para a preservação do variado património e das ricas tradições de Angola.
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