As informações reveladas pelo órgão militar em seu canal no Telegram incluíam datas de nascimento, patentes, circunstâncias, ferimentos fatais e locais de sepultamento dos falecidos.
O ministério afirmou ter também os registros dos soldados ucranianos desertores, feridos e desaparecidos.
Neste sábado, o porta-voz da pasta da Defesa russa, major-general Igor Konashénkov, informou que as Forças Armadas e a Guarda Nacional da Ucrânia perderam 23.367 soldados estrangeiros e mercenários, desde o início da operação militar especial até 16 de abril.
O general descreveu como mentiras as recentes declarações do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que afirmou que desde 24 de fevereiro seu Exército sofreu entre 2.500 e 3.000 baixas.
Konashénkov detalhou que até aquele dia, apenas na cidade de Mariúpol, as perdas humanas das forças ucranianas somavam mais de quatro mil soldados.
“O Ministério da Defesa russo tem dados confiáveis sobre as perdas reais do Exército ucraniano, da Guarda Nacional e de mercenários estrangeiros, que Zelensky tem medo de contar ao povo da Ucrânia”, enfatizou.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia no dia 24 de fevereiro, depois que as autoridades das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk solicitaram ajuda para repelir o aumento da agressão e os intensos bombardeios ordenados por Kiev.
Antes, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, que incluíam o estabelecimento de relações diplomáticas e ajuda militar.
Em um discurso feito no início da operação, o presidente Vladimir Putin afirmou que o objetivo é proteger a população de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev durante os últimos oito anos, além de “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia.
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