A medida responde a um pedido do governo ucraniano que, segundo o Executivo japonês, está de acordo com os princípios estabelecidos para a transferência de equipamentos de defesa, desde que não representem perigo para a vida de outras pessoas.
Kishi disse em entrevista coletiva que os embarques serão feitos via voos comerciais o mais rápido possível, como parte do apoio contínuo do ministério e das Forças de Autodefesa a Kiev.
Este será o segundo carregamento de suprimentos japoneses destinados aos militares ucranianos. No mês passado, Tóquio ofereceu coletes à prova de balas, capacetes e uniformes de combate, depois que a Dieta (Parlamento bicameral) aprovou a decisão do Gabinete.
O anúncio recente ocorre em meio a especulações infundadas da Ucrânia, Estados Unidos e seus aliados sobre o possível uso de material tóxico por tropas russas, rumores que Moscou rejeita ao mesmo tempo em que alerta para uma provável operação de bandeira falsa para culpar o país.
A ofensiva da Rússia começou em 24 de fevereiro em resposta a um pedido de ajuda das auto proclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, diante do aumento dos ataques de Kiev.
O presidente Putin ressaltou que o objetivo da operação é defender a população de Donbass, juntamente com a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Ele também enfatizou que o Kremlin não permitirá a aquisição de armas nucleares por Kiev, o que constitui um perigo para a segurança de seu país.
Indicou que outras condições para o fim das hostilidades são a não admissão do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte, o estabelecimento de garantias de neutralidade militar daquele Estado e o reconhecimento da reunificação da Crimeia com a Rússia.
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