A reunião, que contará com a presença do secretário de Defesa Lloyd Austin, do general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, e outros líderes seniores, discutirá uma “variedade de tópicos”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança.
Esta é uma reunião anual regular sobre política militar, mas agora tem especial relevância devido ao conflito na Ucrânia, onde Washington não tem participação direta, mas, segundo observadores, coloca lenha na fogueira com a transferência de armas, treinamento e financiamento para as forças de Kiev.
O governo Biden está preparando outro pacote de assistência militar para a Ucrânia de aproximadamente 800 milhões de dólares, semelhante ao anunciado na semana passada, informou a NBC News.
O objetivo de Washington é enviar mais projéteis de artilharia para as forças ucranianas depois que Moscou anunciou o início de uma nova fase da ofensiva na região ucraniana de Donbass.
No dia anterior, Biden participou de uma videoconferência com líderes de outros oito países e insistiu em, por um lado, impor “graves custos econômicos” à Rússia e, por outro, manter a transferência de armas para a Ucrânia.
Os ucranianos provavelmente precisam de mais sistemas de artilharia e os Estados Unidos farão todo o possível para atender às suas necessidades, disse o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, na terça-feira.
O governo russo, por sua vez, insiste que a ajuda militar às forças do presidente Vladimir Zelensky não facilitará o fim da operação.
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