Durante a cerimônia de encerramento do Curso de Introdução ao Direito Comercial Internacional, na Aula Magna da Universidade de Havana (UH), o presidente pediu uma renovação das formas de fazer negócios e a superação dos erros, inconsistências e falta de conhecimento que às vezes afetam esta atividade.
O Chefe de Estado comentou a prioridade para o país da formação de juristas, um esforço no qual participaram os Ministérios da Justiça, Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, a Câmara de Comércio (CCC), a UH, entre outras organizações e instituições.
A Sentença Nacional de Direito e presidente da Corte Cubana de Arbitragem Comercial Internacional do CCC, Dr. Rodolfo Dávalos, disse que os objetivos do curso eram aprender sobre o cenário empresarial global, os principais atores, meios de resolução de disputas, coordenação de conselhos apropriados e requisitos mínimos para lidar com um conflito.
Dávalos insistiu que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos é o fenômeno jurídico mais prejudicial para Cuba e seu povo, o que impõe a necessidade de estudar o direito comparado, o conhecimento de outros sistemas jurídicos e “enfrentar os problemas envolvidos na relação com os elementos extra-nacionais”.
Ele também confirmou que este é apenas um primeiro passo no imperativo de continuar a desenvolver atividades de treinamento sobre o assunto.
Em nome dos graduados, Max Borrero, assessor jurídico do Grupo Empresarial das Indústrias Biotecnológicas e Farmacêuticas de Cuba (BioCubaFarma), abordou a importância da formação para formar uma base sólida que contribua para o desempenho dos juristas, no contexto de uma economia cada vez mais necessitada do desenvolvimento do comércio exterior e do investimento estrangeiro.
O encerramento do curso contou com a presença dos responsáveis pela Justiça e Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Oscar Silvera e Rodrigo Malmierca, respectivamente, e do reitor da UH, Dr. Miriam Nicado.
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