A abertura oficial foi realizada pelo Presidente João Lourenço, que iniciou uma visita de três dias ao enclave, na parte mais setentrional do país, na quinta-feira.
Segundo a Angop, o hospital geral de Cabinda permitirá um aumento dos serviços de saúde em benefício das populações que até agora buscavam tratamento para doenças crônicas em outras áreas de Angola e em centros médicos nas repúblicas vizinhas do Congo e da República Democrática do Congo.
A construção e o equipamento da nova unidade multifuncional exigiu um investimento de cerca de 165,2 milhões de dólares, 85% dos quais vieram de financiamento externo e o restante do Estado, disse a fonte.
O centro, cuja construção civil começou em 2017, tem recursos especializados para o atendimento de diferentes patologias, especialmente diabetes e insuficiências renais por meio de hemodiálise.
Sua equipe de trabalho tem 21 médicos com treinamento adicional em áreas específicas, 18 deles cubanos e três nacionais, além de 30 especialistas em medicina geral, disse Angop.
Também emprega outros 300 trabalhadores, incluindo enfermeiros, técnicos de diagnóstico, terapeutas, auxiliares de enfermagem, motoristas, guardas e pessoal administrativo.
A unidade hospitalar, em um prédio de oito andares, oferece serviços de emergência, hemodiálise, fisioterapia, imagens, medicina interna, ginecologia e obstetrícia, cirurgia e cuidados intensivos, entre outros.
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