O presidente do país, Miguel Díaz-Canel, congratulou-se com a abertura das salas do Ensino Superior após vários meses de preparação e adaptação à situação epidemiológica do país.
Segundo as autoridades, o ano letivo de 2022 será realizado presencialmente com 35 semanas letivas que culminam neste mesmo ano.
Cuba comemorou esta semana com atos políticos e culturais os 61 anos da vitória militar sobre a força mercenária invasora de 1.500 homens equipados, treinados e financiados pelos Estados Unidos.
A chamada Operação Plutão tornou-se em menos de 72 horas a primeira grande derrota militar do imperialismo do norte na América e em 24 de abril de 1961, o presidente do norte, John F. Kennedy, reconheceu o envolvimento de seu governo nos acontecimentos.
As Grandes Antilhas também recordaram a proclamação, pelo líder histórico Fidel Castro, do caráter socialista da Revolução em 16 de abril daquele mesmo ano.
Esta semana começou a 30ª Feira Internacional do Livro em Havana, com o México como convidado de honra no maior evento literário da ilha. O presidente cubano descreveu o encontro como um prelúdio propício à visita oficial ao país caribenho do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, prevista para maio próximo.
“Estas são as pontes que devem continuar a ser construídas, que podem ser um exemplo para um mundo que em plena pandemia está a pensar em guerras, quando deveríamos estar a pensar em como salvar vidas humanas”.
As instituições culturais apresentarão cerca de 900 novidades literárias para o grande evento de letras, que durará mais de 10 dias na Fortaleza de San Carlos de la Cabaña como principal palco.
Por outro lado, a realização em Washington da primeira rodada de conversações sobre questões migratórias desde 2018 entre Cuba e os Estados Unidos também teve impacto nos eventos noticiosos nacionais.
Nesse diálogo, o lado caribenho enfatizou sua preocupação com as medidas do governo norte-americano que estimulam a migração, mas a impedem de forma legal e ordenada.
Por meio de um comunicado, a chancelaria cubana destacou que Washington gera as condições socioeconômicas que favorecem a emigração e suas ações, incluindo o fortalecimento extremo do bloqueio econômico.
A ilha sublinhou que não há justificação para manter este serviço interrompido aqui e obrigar o requerente a emigrar a viajar para a Guiana para que o seu pedido possa ser processado.
Durante esta semana também foi notícia a quarta visita do governo a Havana, durante a qual o presidente Díaz-Canel avaliou o impacto das políticas socioeconômicas, conversou com os moradores da capital e verificou as transformações nas comunidades vulneráveis.
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