As marchas que acontecerão em cidades como Miami e Portland, nos Estados Unidos, em Vancouver e Toronto, no Canadá, no México, entre outros países, são promovidas pelo projeto Pontes de Amor do professor cubano-americano Carlos Lazo.
Ativistas canadenses convocaram as redes sociais a se reunirem fora do consulado norte-americano em Toronto, enquanto em Vancouver vão viajar de carro por algumas das principais avenidas daquela cidade com a mensagem de repúdio às medidas coercitivas de Washington.
De acordo com o programa, a caravana na cidade de Miami sairá da 18 Street & Biscayne Blv e depois em carros percorrerá as avenidas próximas com a mensagem de repúdio às medidas punitivas da Casa Branca para exigir, entre outras ações, a eliminação de obstáculos ao envio de remessas e ao reagrupamento familiar.
Cubanos e amigos estadunidense de Cuba vão mais uma vez instar o presidente Joe Biden a cumprir sua promessa de campanha de reverter a política de seu antecessor, Donald Trump (2017-2021), em relação à maior das Antilhas.
Desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump intensificou o cerco contra a ilha com mais de 243 medidas para aumentar as dificuldades da população insular e tentar subverter a ordem interna na ilha, segundo denúncias das autoridades cubanas .
O governo Biden (democrata) manteve essas políticas contra a ilha e evita retomar o diálogo iniciado pelo governo de Barack Obama, do qual foi vice-presidente.
Segundo alguns analistas políticos norte-americanos, Biden mantém a falsa crença de que, atacando seus vizinhos do sul, poderá reverter o apoio de setores da Flórida que se inclinam para os republicanos.
Esse comportamento, na opinião dos ativistas, não é uma surpresa, porque nos Estados Unidos a política em relação a Cuba em muitos aspectos é dirigida por um influente setor dos cubanoamericanos mais conservadores de Miami, que já planejam prejudicar o as chamadas Pontes de Amor unificadoras.
Ativistas que apóiam o apelo do grupo solidário que trabalha para unificar os esforços de pessoas de boa vontade, sem distinção de crença política, contra o bloqueio, denunciaram a preparação de ações para afetar as caravanas que Puentes de Amor organiza a cada
mês 3 de fevereiro de 1962 quando o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, formalizou o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, as medidas coercitivas contra a ilha datam de 1959.
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