Dados da Secretaria Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Senacyt) indicam que apenas cerca de 0,13% do PIB é investido nessa esfera neste país.
O relatório especifica que o Senacyt e o Gorgas Comemorative Institute for Health Studies, duas entidades que trabalham no enfrentamento à Covid-19, têm entre eles um orçamento de 91 milhões e 46 mil dólares.
Nesse sentido, o secretário nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Ortega Barría, disse ao jornal La Prensa que o Panamá é um dos países da região latino-americana e caribenha que menos investe em pesquisa e desenvolvimento.
Também considerou improvável que, durante seu mandato que vai até 2024, o atual Executivo cumpra o compromisso de atingir 1 por cento do PIB em investimento nesta área no âmbito do Plano de Ação das Forças de União.
Ortega considerou que a pandemia que assola o mundo não só provoca uma crise sanitária como também atinge duramente a economia e isso não contribui para o aumento em pesquisa, ainda que a ciência tenha claramente demonstrado demonstrado o seu valor na complexa situação.
Ele argumentou que a colaboração entre os diferentes setores do país (público, privado e acadêmico) é necessária para aumentar o investimento, aumentar a demanda por pesquisa e melhorar a gestão dos fundos para que essa seja ágil e eficaz.
Dados fornecidos pelo Senacyt indicam que, para alcançar o desenvolvimento científico ideal no país que dá nome ao famoso do canal, devem ser investidos cerca de 700 milhões de dólares por ano, dependendo do PIB.
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