Anexo ao Instituto Geológico (IGEO), o centro científico dispõe de equipamentos para realizar análises genéricas nas áreas de petrologia, mineralogia, geoquímica, meio ambiente, hidrologia e geotecnia.
De acordo com o relatório, a instalação tem uma área construída de mais de 3 mil 460 metros quadrados e tem capacidade técnica de 62 unidades, que garantem altos níveis de precisão no exame de rochas, minerais, solo e água, ao abranger 78 elementos da tabela periódica.
Até agora, Angola tinha duas unidades semelhantes: o laboratório central do IGEO, em Luanda, e o centro de avaliação de rochas ornamentais no Lubango, capital da província da Huíla, no sul.
Esta segunda-feira foi também inaugurado em Saurimo o Laboratório Angolano de Diamantes, propriedade da empresa nacional do subsector (Endiama), em parceria com o IGEO, anunciou a Angop.
A unidade, acrescentou a fonte, vai trabalhar nas áreas de petrologia, mineralogia e geoquímica com vista à caracterização de amostras de kimberlito e material aluvial inerentes às actividades de prospecção e exploração de jazidas diamantíferas.
De acordo com a reportagem da mídia, a infraestrutura oferece uma ampla gama de análises laboratoriais para apoiar as principais etapas da atividade de mineração, incluindo a identificação e classificação de minerais indicadores de diamantes com base nas características químicas morfológicas, espectrais e minerais.
Além disso, permitirá a concentração de microdiamantes, através da fusão cáustica de amostras de kimberlito, e a separação de macrodiamantes, com vista a definir a qualidade e génese das pedras preciosas e o potencial nas áreas de origem.
Os dois novos laboratórios vão enriquecer o sistema nacional de infra-estruturas técnico-científicas de apoio à exploração sustentável dos recursos minerais, disse a Angop.
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