O índice elaborado pelo think tank britânico Civitas levou em conta 16 rubricas, incluindo expectativa de vida da população e sobrevivência a câncer, derrames e ataques cardíacos.
De acordo com o relatório, que levou em consideração dados de 2019 compilados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, todos os demais países estudados, com exceção dos Estados Unidos, têm acesso universal à saúde e proporcionam melhor tratamento aos pacientes.
No caso do Reino Unido, por exemplo, garante que pelo menos 6.500 vidas teriam sido salvas se o Serviço Nacional de Saúde (NHS) tivesse agido da mesma forma que Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha e Suécia e outras nações quando veio para tratar doenças evitáveis.
A única área em que o NHS teve um bom desempenho foi na prevenção de amputações diabéticas, acrescentou o relatório, que o seu autor, Tim Knox, disse ser imparcial porque “foi baseado em metodologia estabelecida e dados comparativos” que podem ser consultados por qualquer pessoa.
O especialista considerou, no entanto, que os resultados devem ser motivo de preocupação para todos no Reino Unido, mas principalmente para aqueles que não têm outra alternativa senão ir ao serviço público de saúde para tratar suas doenças.
Nossa tendência de não criticar o NHS torna difícil fazer perguntas sobre nosso serviço de saúde e como ele se sai em relação a outros países, portanto, esse índice global visa combater esses preconceitos, acrescentou Knox.
Segundo dados oficiais, mais de 6,5 milhões de pessoas no Reino Unido estão na lista de espera para tratamento hospitalar.
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