Por meio de um comunicado divulgado por ocasião do Dia Mundial de Al-Quds, o Ministério das Relações Exteriores do Irã deixa claro que “a causa palestina não é apenas uma questão islâmica, mas internacional e humana”.
“Graças aos esforços dos defensores da liberdade, houve uma espécie de despertar para os crimes que o regime de apartheid israelense comete nos territórios palestinos ocupados”, revela o texto do Ministério das Relações Exteriores do Irã.
Também denuncia que “o assassinato, a detenção injustificada, a tortura e a difamação de palestinos tornaram-se rotina para as forças do regime sionista”.
“Todos esses crimes são cometidos na ausência de uma ação séria por parte dos governos ocidentais e organizações internacionais de direitos humanos”, enfatiza o comunicado persa.
A normalização das relações com o regime israelense é vista como um punhal nas costas do resiliente povo palestino e não conseguiu tirar a questão palestina da agenda principal do mundo islâmico, diz o texto.
O Irã conclama todas as nações muçulmanas e combatentes da liberdade do mundo a pressionar governos e instituições internacionais a cumprirem seu dever legal e humano de defender os direitos do povo palestino.
Em seu comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do país dos persas insta a acabar com a ocupação, parar as atrocidades e agressões dos sionistas na região e continuar o caminho para a libertação total da cidade sagrada de Al-Quds.
O Irã prometeu apoio maciço ao povo palestino na marcha do Dia Mundial Al-Quds convocada pelo presidente persa Seyed Ebrahim Raisi para amanhã, sexta-feira, 29 de abril, após dois anos de interrupção das mobilizações devido ao Covid-19.
Nesta capital e em outras 900 cidades iranianas, eles realizarão marchas em uníssono a partir das 10h, horário local, para mostrar a unidade e a solidariedade dos povos muçulmanos pela libertação de Al-Quds e pela restauração dos direitos palestinos.
Este dia foi instituído em agosto de 1979 por Iman Khomeini em solidariedade à causa palestina e é comemorado todos os anos na última sexta-feira do Ramadã, nono mês do calendário lunar caracterizado como o período sagrado do jejum muçulmano em todo o planeta.
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