As marchas deste ano começaram às 10:00, hora local, após uma pausa de dois anos devido à pandemia de Covid-19, e se espalharam por várias avenidas da capital iraniana até convergir na Universidade de Teerã.
Os eventos no âmbito do Dia Mundial de Al-Quds também são realizados em mais de 90 países, confirmou o chefe do Conselho de Coordenação do Desenvolvimento Islâmico, Mohamad-Hosein Musapur.
Essas atividades são realizadas com a presença de muçulmanos, pessoas amantes da liberdade e outras religiões divinas, em solidariedade com a cidade sagrada de Al-Quds e Palestina e para repudiar os crimes do regime sionista, observou Musapur.
O governo do Irã prometeu mostrar apoio maciço ao povo palestino na marcha do Dia Mundial do Quds para condenar “as agressões ultrajantes de Israel”.
O presidente iraniano Seyed Ebrahim Raisi assegurou que a unidade e a solidariedade entre os povos muçulmanos levariam à libertação completa de Al-Quds e à restauração dos direitos dos palestinos oprimidos.
O Dia Internacional do Al Quds foi instituído em agosto de 1979 pelo Imam Khomeini em solidariedade à causa palestina e é comemorado todos os anos na última sexta-feira do dia sagrado do Ramadã, nono mês do calendário lunar, caracterizado pelo jejum muçulmano em todo o planeta.
Desde o início do dia, milhares de pessoas ao redor do mundo realizaram marchas e comícios públicos para manter viva a noção de resistência até a libertação da Palestina das garras dos usurpadores sionistas.
Neste 2022, o Al-Quds Day coincide com a intensificação das medidas repressivas do regime israelense contra os palestinos com um saldo de dezenas de mortos, feridos e detidos.
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