A presença de milhares de pessoas é esperada na Praça Charles Miller, em São Paulo, onde “será realizado um grande ato para mostrar ao país e ao mundo que a classe trabalhadora quer um Brasil com outra direção”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores ( CUT), Sérgio Nobre.
Um Brasil, especificou, “com emprego, com desenvolvimento, com salários, direitos, proteção social, desenvolvimento sustentável, respeito à democracia e soberania”.
Entre os sindicatos que concordaram em se mobilizar juntos em São Paulo estão a CUT, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores, A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a Nova Central dos Trabalhadores, a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e a Central Pública do Servidor.
Também para a data na esplanada haverá cinco apresentações artísticas, incluindo a da famosa cantora Daniela Mercury, conhecida como a Rainha do Axé, ritmo que mistura samba-reggae, frevo, merengue, forró, candomblé, pop rock, assim como outras batidas afro-brasileiras e afro-latinas.
Segundo Nobre, a classe trabalhadora vive o pior período da história, com “mais de um terço de nossa população desempregada ou desanimada, com a fome e a miséria atingindo novamente milhões de brasileiros”.
Ele disse que o grito Fora Bolsonaro, a reflexão, a luta e a demanda por empregos decentes, assim como as demandas por desenvolvimento sustentável com justiça social, vão estar presentes em muitas das mobilizações em diferentes cidades do país.
Nada disso é possível com Jair Bolsonaro no poder, porque com o presidente de extrema direita, a classe trabalhadora “não tem futuro”, denunciou.
Para o chefe da CUT, “derrotar Bolsonaro e tudo o que ele representa é nossa grande tarefa” e a prioridade no Dia dos Trabalhadores, assim como nos demais dias do ano até 2 de outubro, data prevista para as eleições presidenciais, “as eleições das nossas vidas, que vão definir como será o Brasil nos próximos 10, 20 anos”, comentou.
Em recente entrevista à revista Carta Capital, Nobre garantiu que o país é como a natureza. “Se parar de destruir, se recupera em poucos anos. Se tudo for bem feito, e tenho certeza que Lula fará, com o apoio da classe trabalhadora, podemos reconstruir rapidamente. Em dois anos com Lula, o Brasil é outro”, concluiu.
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