O diretor da Rede de Serviços de Saúde do CCSS -responsável pela saúde pública – Eduardo Cambronero, indicou que as equipes técnicas das 105 áreas da entidade visitam escolas e faculdades de suas comunidades para aplicar vacinas pediátricas contra a Covid-19.
Além disso, prosseguiu, para completar os calendários de vacinação de adolescentes e professores, e salientou que as vacinas utilizadas no país são seguras e eficazes, reduzem complicações causadas pela doença, hospitalização e risco de morte.
Especificou que o Ministério da Educação Pública (MEP) sempre abriu as portas para as equipes levarem as vacinas às escolas, estratégia que, explicou, começou em março e é reforçada nestas semanas.
Por sua vez, o diretor de Gestão e Desenvolvimento Regional do MPE, Ricardo Riveros, destacou que, como parte das ações de coordenação e apoio ao processo, seu ministério emitiu uma circular que estabelece a colaboração com o CCSS e o Ministério da Saúde para contribuir com a vacinação.
Sublinhou que exortam os pais a vacinarem os seus filhos e os centros educativos que disponham de instalações para esse fim.
A diretora do Hospital Nacional da Criança, Olga Arguedas, destacou que o CCSS faz grandes esforços para levar as vacinas aos centros educativos.
Evite, argumentou, que os seus filhos se juntem às 718 crianças que já tivemos internadas por Covid-19, das quais 129 estavam na Unidade de Cuidados Intensivos. Vacinar -se é sempre a melhor alternativa, insistiu Arguedas.
Além dos 178.321 menores de idade entre 5 e 11 anos que ainda faltam para iniciar o esquema, os dados do Sistema Integrado de Vacinação (SIVA) mostram que no grupo de 12 a 17 anos, 25.918 adolescentes estão pendentes de começarem o esquema de vacinação, 37.463 sem a segunda dose e 188.000 sem a terceira.
O CCSS lembrou que o esquema é composto por duas parcelas, sendo a segunda aplicada 21 dias após a primeira.
Explicou que até à data foram aplicadas 602.925 injeções, destas 347.170 correspondem à primeira e 255.755 à segunda.
Entretanto, disse, o esquema de proteção para maiores de 12 anos é de três doses, a segunda 21 dias após a primeira e a terceira quatro meses após a segunda.
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