Não vemos planos na atual iniciativa para administrar um período de transição, disse Zoltan Kovacs, porta-voz do Executivo do primeiro-ministro Viktor Orban, segundo a agência de notícias Bloomberg.

A nova tentativa de sanções comunitárias seria somada a outras já em vigor após o lançamento da operação militar especial da Rússia na Ucrânia.

A Hungria recebe mais de 60 por cento do seu petróleo de Moscou, pelo que seria um dos países mais expostos ao embargo proposto esta quarta-feira pela presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula Von der Leyen, que estabelece um prazo de transição até ao final de 2022, de acordo com relatórios da entidade comunitária.

Tanto este país como a Eslováquia reivindicam exceções para atrasar a aplicação de sanções, mas a CE espera chegar a um acordo entre os Estados-Membros esta semana.

No final de fevereiro, o Kremlin anunciou sua operação no Donbass, a pedido dos governos das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

O objetivo do desdobramento, segundo Moscou, é desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, cujo governo vem sitiando há oito anos esses territórios de maioria de língua russa.

A resposta da UE e do Ocidente foi a imposição de vários pacotes de sanções econômicas para isolar a Rússia, segundo declarações do próprio mecanismo integracionista.

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