Em comunicado referente a uma reunião realizada na sede da Embaixada de Cuba na Espanha, o MESC, formado por 58 associações, ratificou seu compromisso “com a Revolução Cubana e em defesa de sua soberania contra todo tipo de ataque, especialmente o econômico, bloqueio comercial e financeiro imposto pelos EUA há mais
de 60 anos”.
Da mesma forma, expressou seu repúdio à manipulação da mídia, “que distorce a realidade do país para fins desestabilizadores”.
Por outro lado, o grupo destacou as marchas do povo cubano em 1º de maio, em um dia histórico que os compromete “a defender a soberania de Cuba para decidir seu futuro sem
interferências ou pressões de qualquer tipo”.
Nesse sentido, nos juntamos à campanha internacional que exige que o governo de Joe Biden levante o bloqueio a Cuba, disse.
O bloco solidário com a ilha caribenha na Espanha destacou, em outra ordem, a vontade política do governo e o compromisso humanista que pôs à prova a ciência cubana e conseguiu, com as vacinas contra a Covid-19, uma vitória espetacular, embora silenciada pela grande imprensa corporativa.
Cinco vacinas candidatas que permitiram dar cobertura de saúde à sua população, incluindo pediatria, e compartilhá-la com outros municípios. E também serão lembrados os milhares de profissionais de saúde do contingente Henry Reeve que ajudaram os governos locais na luta contra a pandemia em dezenas de países, destacou a Declaração.
Também se referiu às tentativas dos Estados Unidos de excluir Cuba da próxima Cúpula das Américas, junto com a Venezuela e a Nicarágua.
“Uma nova manobra intervencionista que busca isolar Cuba, mas está recebendo a solidariedade internacional dos países membros da CELAC, Caricom e do Grupo Puebla, colocando em risco a própria Cúpula e mostrando o servilismo ao imperialismo (…)”, indicou.
Do MESC denunciamos esta nova agressão e exigimos que Cuba seja respeitada como um povo digno e uma revolução soberana no poder. Como expressou o presidente cubano Miguel Díaz-Canel: “os grandes desafios da humanidade não se resolvem com confronto e violência, mas com solidariedade e cooperação”.
mem/ft/sc