Eslami, também presidente da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), fez as declarações durante a cerimônia de abertura do projeto de produção de kits de triagem neonatal para distúrbios metabólicos.
“Graças aos esforços dos cientistas iranianos da AEOI e à cooperação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Azad, na província de Markazi, o país adquiriu o oxigênio-18 junto com a produção de água pesada em engenharia molecular”, disse ele.
O oxigênio-18 é um isótopo natural e estável alcançado por pesquisadores iranianos com base em estudos orientados a resultados, explicou o especialista.
Com base nessa experiência, pesquisadores locais conseguiram avançar na produção de kits, especialmente voltados à detecção de distúrbios em recém-nascidos.
O projeto levou um ano e os pesquisadores iranianos fizeram esforços extras e houve alguns investimentos, então hoje, o povo iraniano pode usar os kits para diagnosticar distúrbios metabólicos em bebês ao nascer, disse ele.
A Administração de Alimentos e Medicamentos do Irã emitiu licenças para a distribuição dos kits e, como a quantidade de produção desse item significa muito mais do que o necessário para o consumo no país, há planos de exportá-lo para outros estados.
O chefe da AEOI criticou a postura hostil do Ocidente sobre o projeto de água pesada no Irã e exerceu pressão excessiva sobre a República Islâmica para interromper seu desenvolvimento no país.
Como ele explicou, os argumentos apresentados pelos detratores fazem menos sentido a cada dia e mais quando alguns países do Leste Europeu tentaram desenvolver a mesma tecnologia.
Em conclusão, Eslami agradeceu “as sábias posições adotadas pelo Líder Supremo da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyyed Ali Khamenei, em relação à tecnologia nuclear, que permite ao povo desfrutar dos resultados desse progresso em sua vida cotidiana”. rgh/ynr/ls