Inaugurado em 28 de abril, o evento se estenderá até o dia 16 deste mês e sua cidade convidada de honra é Havana, cuja proposta inclui a obra de Martí, o líder histórico da Revolução, Fidel Castro (1926-2016), Nicolás Guillén (1902-1989), José Lezama Lima (1910-1976) e Miguel Barnet, entre outros.
Referindo-se à transcendência de Ismaelillo (1882), o ensaísta e editor Yamil Díaz destacou que se trata de uma obra que marcou uma mudança de época e inaugurou o modernismo na literatura latino-americana.
Publicado em Nova York, o livro reflete a dor e a saudade de Martí por seu filho José Francisco, de quem viveu separado por muito tempo, disse.
Ismaelillo deu um salto em sua carreira de poeta e nele estão presentes, de forma natural e orgânica, elementos da tradição lírica em espanhol. Como todos os grandes criadores, Martí usou uma ótima técnica e utilizou métricas com o objetivo de gerar imagens e sons, acrescentou.
Segundo o chefe da delegação cubana na Feira, Juan Carlos Santana, os livros do Apóstolo estão entre os mais solicitados pelos leitores, que buscam textos como A Idade de Ouro e os versos do grande pensador cubano.
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