De acordo com uma declaração conjunta emitida hoje pelo presidente finlandês Sauli Niinistö e pela primeira-ministra Sanna Marin, a Finlândia deve solicitar a adesão ao bloco militar o mais rápido possível.
Uma decisão formal sobre o assunto será tomada no domingo 15 de maio, apesar das repetidas denúncias da Rússia sobre a expansão da Aliança Atlântica para o leste, que ela vê como uma ameaça às suas fronteiras.
Uma reunião de Chefes de Estado e de Governo da OTAN será realizada em Madri de 28 a 30 de junho.
Os participantes adotarão um novo conceito estratégico, considerarão o fortalecimento da aliança e as implicações da mudança climática global para o setor de segurança.
A tradicional posição neutra da Finlândia mudou após o início do conflito no leste da Ucrânia.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial em resposta a um pedido das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk, diante do aumento dos ataques de Kiev.
Putin salientou que os planos de Moscou não incluem a ocupação da Ucrânia e que o objetivo das operações é desmilitarizar e desnazificar o país.
Recentemente, o estadista russo advertiu que seu país responderá com uma blitzkrieg de força sem precedentes se alguém se propuser a interferir nos eventos em curso e criar ameaças estratégicas inaceitáveis à sua nação.
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