Um diálogo entre mulheres de diferentes idades, origens e profissões serve de fio condutor a La flor…, uma história em que ironia e humor inteligente marcam a troca, refletindo também a contemporaneidade equatoriana.

Uma camponesa que perde o filho na guerra do Iraque é entrevistada por um repórter de televisão, pretexto usado pelo dramaturgo Patricio Vallejo para narrar uma história intensa e necessária.

Falando ao portal de notícias da Casa de las Américas, La Ventana, Vallejo lembrou que La flor… remonta a 2002, quando escreveu a história homônima, e estreou a peça em 2007 no Teatro Variedades de Quito, Equador.

A encenação é realizada pelos atores Verónica Falconí, María Belén e Sergio Esteban Tinajero, que encarnaram os personagens em importantes festivais da América Latina, América do Norte e Europa, onde foram bem recebidos pelo público e pela crítica.

A estreia em Cuba de La flor de la Chukirawa (flor nacional do Equador) será às 17h00, hora local, no Salão Hubert de Blanck.

Em outros espaços de Havana, o Mayo Teatral programou a apresentação de Balada del Pobre BB, peça baseada em cenas, poemas e canções do dramaturgo alemão Bertolt Brecht do grupo cubano Impulso Teatro.

Enquanto isso, o show da peruana Norma Martínez, intitulado Só grandes coisas, estará no palco do Teatro Terry, na cidade de Cienfuegos, cerca de 230 quilômetros a sudeste de Havana.

Para o dia, Mayo Teatral, também está programado o desmantelamento artístico da peça FK, fantasia sobre Frida Kahlo, do grupo cubano Teatro de la Utopía, encontro que acontecerá no Salão Manuel Galich da Casa de las Américas.

Além das apresentações teatrais, o evento também inclui a oficina Barroco Comportamento do Ator, com Patricio Vallejo e Verónica Falconí do Contraelviento Teatro.

jf/ypp / fav