“Eu realmente espero que nos tornemos parte da Rússia e este é o desejo da esmagadora maioria dos cidadãos da LPR”, disse Pasechnik à NTV por ocasião do dia nacional deste território da região de Donbass, detida pelos rebeldes, no sudeste da Ucrânia.
A LPR declarou sua independência em 12 de maio de 2014 e vem lutando pela autonomia em relação ao governo de Kiev desde então.
Em 21 de fevereiro, a Rússia reconheceu sua independência e soberania como Estado e no mesmo dia suas autoridades assinaram o Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua.
Em resposta às felicitações do presidente russo Vladimir Putin pela data, Pasechnik postou em seu canal de telegramas na quinta-feira que a Rússia sempre ajuda no desenvolvimento do LPR e, com seu apoio militar, a paz na república será incondicionalmente garantida.
“A amizade e cooperação entre o LPR e a Rússia não começou com o respectivo Tratado assinado em 21 de fevereiro deste ano, mas oito anos atrás, em 2014”, escreveu ele.
Enfatizou que durante este tempo Moscou sempre estendeu uma mão amiga, ajudando no desenvolvimento e restauração.
“Estou certo de que o apoio militar do Estado fraternal trará à república a tão esperada e desejada paz”, enfatizou o líder do LPR.
Em sua mensagem de felicitações na quinta-feira, o líder russo expressou confiança de que os esforços conjuntos tornariam possível defender a soberania e a integridade territorial da república.
Moscou lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro depois que as autoridades do autoproclamado DPR e da LPR pediram ajuda para repelir o aumento da agressão e o bombardeio pesado de Kiev.
Em seu discurso para relatar o início das ações, o chefe de Estado russo disse que o objetivo é proteger o povo de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev nos últimos oito anos, bem como desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia.
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