Fontes médicas especificaram que Walid al-Sharif, 23, foi atingido na cabeça com uma bala de borracha em 22 de abril passado em uma nova incursão naquele local religioso, sagrado para muçulmanos e judeus.
Abdul Rahman al-Sharif, irmão da vítima, explicou à imprensa que o falecido estava em coma desde então, após sofrer uma laceração na cabeça e uma grave hemorragia cerebral.
Dias atrás, o Ministério da Saúde denunciou que desde o início do ano as forças de segurança israelenses mataram 50 palestinos, incluindo duas mulheres, dois idosos e oito menores.
Entre os mortos estão Maha Zaatari, 24, e Ghada Sabatin, 47, mortos pelas tropas de ocupação israelenses em 10 de abril, e Omar Assad e Suleiman Hathalin, ambos na faixa dos 80 anos.
Os mais jovens da lista são Quasi Hamamreh, 13, que foi morto a tiros pelos militares em 13 de abril, e Mohammad Salah, 14, que morreu em 22 de fevereiro.
O Ministério da Saúde revelou recentemente que soldados israelenses mataram 355 palestinos em 2021 e feriram cerca de 16.500.
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