“A inauguração da fábrica de vacinas PastoCorona no Irã consolida a colaboração científica e a inserção internacional das empresas BioCubaFarma”, disse o presidente daquela entidade antilhana, Eduardo Martínez, em mensagem no Twitter.
O novo centro de produção em série da vacina injetável PastoCorona é resultado da transferência, para o Instituto Pasteur, da tecnologia da vacina cubana Soberana02, uma conquista científica do Instituto Finlay de Vacinas.
A Soberana02 é a primeira vacina conjugada do mundo contra o Covid-19 e neste país é comercializada como PastuCovac, dizem especialistas na área consultados.
O fato demonstra a implementação dos resultados científicos de Cuba disponibilizados para a saúde e bem-estar social de determinados países como o Irã e a comunidade internacional em geral, disseram autoridades cubanas do setor.
Esta planta produtiva é mostrada como parte dos frutos emanados de reuniões anteriores à XVIII sessão da Comissão Intergovernamental Cuba-Irã, que mantém seus debates e trabalhos em comissões de especialistas nesta capital até amanhã, terça-feira.
A instalação foi inaugurada no dia anterior pelo vice-primeiro-ministro de Cuba, Ricardo Cabrisas, e pelo ministro da Saúde do Irã, Bahram Ainollahi, acompanhados pela primeira vice-presidente da empresa cubana BioCubaFarma, Mayda Mauri.
Os diretores gerais e adjuntos do Instituto Finlay de Vacinas de Cuba, Vicente Verez e Yuri Valdés, respectivamente, estiveram presentes no ato de abertura da planta.
Cuba foi o primeiro país do mundo em desenvolvimento a gerar suas próprias vacinas, disse Cabrisas, lembrando que o país tem três vacinas registradas e outras duas vacinas candidatas em processo de testes clínicos.
Cientistas e profissionais de saúde cubanos souberam crescer no atendimento à população e no desenvolvimento e produção de equipamentos, medicamentos e dispositivos para aliviar as consequências da Covid-19 no país antilhano, disse Cabrisas.
Cuba enfrentou durante a fase de pandemia devido à doença mencionada a necessidade de suprir a falta de respiradores nas salas de terapia intensiva e desenvolveu novos protocolos e sistemas de tratamento e atendimento aos pacientes infectados, explicou.
Toda essa experiência que Cuba coloca à disposição do mundo e principalmente ao alcance de países irmãos como o Irã, destacou Cabrisas, país com o qual a ilha compartilhou tecnologia e conhecimento no desenvolvimento de vacinas.
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