O chefe do ONPE, Piero Corvetto, descreveu como um sucesso retumbante que no domingo mais de 81% das mesas de votação tenham sido instaladas.

Os resultados da votação, para a qual menos de dois milhões de cidadãos foram elegíveis de um total de 24.760.062 eleitores, serão conhecidos nas próximas semanas.

A expectativa pelos resultados é nula porque em quase todos os casos há listas únicas, graças ao fato do Congresso da República ter adiado a participação geral dos cidadãos prevista para este ano.

O analista eleitoral Fernando Tuesta comentou a este respeito que na maioria dos casos as nomeações estavam nas mãos “do chefe ou titular de cada partido” e em apenas 3,3 por cento dos municípios e em 1,1 por cento dos governos regionais há mais de um lista de candidatos.

Nas eleições de ontem participaram 15 partidos políticos, 131 movimentos regionais e uma aliança eleitoral e foram apresentadas 13.388 listas de candidatos, com mais de 135 mil candidatos, segundo o Júri Nacional Eleitoral (JNE). O mesmo tribunal confirmou que existem listas únicas na grande maioria dos casos, num total de 26 governos regionais, 196 municípios provinciais, 1.678 municípios distritais e 2.740 municípios com menor população.

Em Lima, o município mais importante e com maior número de eleitores, dos 13 grupos registrados, apenas um apresentou duas listas de candidatos.

De acordo com um levantamento da empresa Ipsos, cinco meses antes das eleições de outubro próximo, a corrida para prefeito da capital, as preferências iniciais dos cidadãos são encabeçadas por Rafael López Aliaga, da extrema direita; e o parlamentar populista Daniel Urresti.

Ambos estão empatados em 20% cada e muito abaixo aparece, com 9,0%, o ex-jogador de futebol George Forsyth, candidato fracassado à presidência nas eleições de 2021, assim como López Aliaga e Urresti.

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