Durante o encerramento da quinta sessão extraordinária da Assembleia Nacional do Poder Popular, em sua nona legislatura, o presidente alertou sobre os perigos que pairam sobre a humanidade ao tentar impor a hegemonia pela força.
Ele destacou que os Estados Unidos pretendem dividir o mundo entre aqueles que se submetem à sua vontade e aqueles que estão determinados a defender sua soberania e direitos, mas alertou que o cenário mundial não é o mesmo dos anos 1990 e seria muito perigoso querer impor.
As consequências desta política estão sendo pagas atualmente na Europa, com a lamentável perda de vidas humanas e os danos à economia de todos os países, disse.
Cuba está comprometida com a paz e a soberania, disse ele, acrescentando que este é o guia para as relações internacionais do país.
Especificou que, no caso da América Latina e do Caribe, a nação mantém laços de amizade e cooperação com todos os povos e apoia a integração regional, com respeito à unidade na diversidade, o compromisso com a justiça social e a declaração da área como zona de paz.
Ele lembrou as recentes visitas à ilha dos primeiros-ministros de Dominica e Belize, bem como do presidente do México, encontros que permitiram avançar nas relações bilaterais.
A política externa de Cuba continuará tendo como prioridade a luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, destacou, assim como sua denúncia constante em todos os cenários.
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