Segundo a entidade militar deste país, a ação foi fruto de negociações com representantes dos militares ucranianos bloqueados no território daquela metalúrgica.
A nota esclareceu que, para facilitar a transferência dos feridos, foi estabelecido um regime de cessar-fogo no território da siderúrgica e aberto um corredor humanitário.
A pasta da Defesa Russa explicou que por essas pessoas serão entregues a um centro médico na cidade de Novoazovsk, na autoproclamada República Popular de Donetsk, onde receberão toda a ajuda necessária.
Em 21 de abril, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que suas tropas cancelassem o ataque a Azovstal e o bloqueio daquela zona industrial, da qual apenas civis seriam autorizados a sair, bem como militares que concordassem em depor as armas.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia no dia 24 de fevereiro, depois que as autoridades das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk solicitaram ajuda para repelir o aumento da agressão e os intensos bombardeios de Kiev.
Anteriormente, Moscou reconheceu a independência e soberania de ambos os territórios e assinou tratados de amizade, cooperação e assistência mútua com seus líderes, que incluíam o estabelecimento de relações diplomáticas e ajuda militar.
Em seu discurso para informar sobre o início da operação, o presidente russo afirmou que o objetivo é proteger a população de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev durante os últimos oito anos, além de “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia.
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