De sua conta no Twitter, o vice-chefe destacou que a política hostil “continua sendo um sistema extraordinariamente abrangente e abusivo de medidas econômicas coercitivas unilaterais, uma ferramenta fundamental da política dos Estados Unidos e seu objetivo é o sofrimento do povo cubano”.
Ele também refletiu que a nação latino-americana e caribenha mantém uma posição categórica contra o bloqueio imposto a Cuba, que se consolidou nos últimos tempos.
“Essa política marca uma contradição fundamental entre os Estados Unidos e a região”, disse ele.
O Departamento de Estado da nação do norte anunciou na véspera um pacote de medidas que flexibilizam algumas das 243 regulamentações impostas pelo governo do republicano Donald Trump (2017-2021).
Entre eles estão o restabelecimento do Programa de Reunificação Familiar e a intenção de processar 20 mil vistos anuais acordados nos acordos migratórios bilaterais.
Eles também planejam autorizar contatos profissionais e educacionais, a expansão de viagens a esse país com vistos de múltiplas entradas e estabelecer voos para as províncias, atualmente restritas a Havana, bem como a eliminação do limite de remessas de mil dólares a cada três meses.
No entanto, essas disposições são de natureza limitada e não revertem a inclusão arbitrária de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo ou as principais medidas de cerco econômico tomadas por Trump, afirmou o Ministério das Relações Exteriores.
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