Conforme divulgado pelo Centro de Informação da ONU nesta capital, a mensagem reconheceu o compromisso da nação dos cedros em aderir à Constituição e honrar as tradições democráticas por ocasião das eleições parlamentares.
O comunicado espera a rápida formação de um governo inclusivo que possa finalizar o acordo com o Fundo Monetário Internacional e acelerar a implementação de reformas para avançar na recuperação do país.
Ele pediu que o novo Parlamento aprove com urgência toda a legislação necessária para estabilizar a economia e melhorar a governança no Líbano.
Ela encorajou a tomar medidas para melhorar a participação e representação política das mulheres, inclusive no próximo governo no interesse do povo libanês.
O texto também reiterou o apoio da ONU à soberania, estabilidade e independência política do Líbano de acordo com as resoluções relevantes do Conselho de Segurança.
Em sua conta no Twitter, a coordenadora especial da ONU para esta nação, Joanna Wroneka, reconheceu a realização das eleições como o primeiro passo para responder às expectativas das pessoas.
Wroneka observou que o Líbano merece um futuro melhor em meio a muitos desafios pela frente, em particular restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições estatais.
No domingo passado os libaneses foram às urnas para eleger seus 128 representantes do corpo legislativo unicameral, divididos igualmente entre cristãos e muçulmanos.
A nação dos cedros convocou eleições parlamentares em dezembro passado e arrastou uma dívida política e social para o processo: as manifestações no outono de 2019 e a explosão no porto de Beirute em agosto de 2020 que causou mais de 200 mortes.
Um relatório do relator especial das Nações Unidas sobre pobreza extrema e direitos humanos, Olivier de Schutter, refletiu que quatro em cada cinco libaneses vivem na penúria devido às ações destrutivas de líderes políticos e financeiros.
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