“Somos uma cidade esportiva e também uma verdadeira amiga de Cuba, daí nossa disposição em receber atletas da ilha, principalmente, boxeadores”, comentou em entrevista à Prensa Latina.
Segundo Asensi, a decisão de apoiar a nação antilhana em sua trajetória olímpica já foi tomada, e é de grande importância por ser uma lenda mundial do boxe, com resultados extraordinários, critério respaldado pelos mais de 40 títulos conquistados no âmbito dos cinco aros
“Os boxeadores cubanos poderão treinar em nossas instalações com todas as facilidade”, disse o prefeito, um político muito querido em Tremblay-en-France, onde ocupa o cargo desde 1991.
A cidade localizada no departamento de Seine-Saint-Denis é uma das 26 que responderam positivamente ao projeto lançado pela associação Cuba Coopération France (CubaCoop) para acompanhar o país caribenho em sua preparação para Paris-2024.
Asensi declarou que a atenção à juventude representa uma prioridade para sua gestão, para a qual avançou a ideia de vincular os jovens de Tremblen com a permanência dos boxeadores da maior das Antilhas.
“O boxe é uma escola de vida, mas essa interação também possibilitaria aproximar os jovens franceses da história de um país que eles pouco conhecem, por exemplo, muitos não sabem que há muito tempo é vítima de um bloqueio dos EUA que afeta o seu povo e a sua juventude”, sublinhou.
Embora o esporte dos punhos seja a disciplina confirmada para a eventual recepção em solo francês de atletas cubanos, o prefeito não descartou outras.
“Sabemos que o judô também está interessado em se preparar para os Jogos Olímpicos em nossas instalações, e nesse sentido recebemos em março em Tremblay-en-France o presidente da Federação Cubana de Judô, Rafael Manso, e dissemos ‘por que não!’”, expôs em seu diálogo com a Prensa Latina.
Asensi insistiu no valor social do esporte e em sua expectativa de que o evento de verão em Paris-2024 contribua para a paz e a liberdade e constitua uma festa popular e juvenil.
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