A presidente daquela organização não-governamental, Norma Goicochea, ressaltou que a obrigação do país anfitrião do evento, os Estados Unidos, é convidar todas as nações da região e favorecer o diálogo.
Ele especificou que a reunião agendada na cidade norte-americana de Los Angeles abordará temas como saúde, meio ambiente, transformação digital e governança democrática, e lembrou o progresso de Cuba nessas áreas.
Em encontro com a imprensa, o diplomata destacou as conquistas do sistema de saúde cubano e lembrou o desenvolvimento de vacinas próprias contra a doença Covid-19, em um contexto complexo marcado pela crise mundial e pela intensificação da política hostil de Washington a ilha
Goicochea repudiou a farsa daquela Cúpula de tentar aprovar um plano regional de saúde sem levar em conta Cuba e sua resiliência.
Da mesma forma, destacou as conquistas da ilha caribenha no enfrentamento das mudanças climáticas a partir de um plano de Estado denominado Vida Tarefa, bem como os resultados na transformação digital, ponto importante das sessões do Conselho Nacional de Inovação.
O presidente da ACNU também ponderou os processos democráticos do país insular e lembrou nesse sentido a consulta popular para o projeto do Código da Família e o referendo em 2019 para a aprovação da atual Constituição da República.
“Temos uma sociedade civil plural e sentimos que temos força moral para discutir os temas da IX Cúpula das Américas”, destacou o diplomata.
O encontro está marcado para a cidade norte-americana de Los Angeles, de 6 a 10 de junho próximo.
Washington afirma que ainda não estendeu os convites para o encontro, mas também deixou claro que excluirá Cuba, Venezuela e Nicarágua do evento, o que gerou manifestações de repúdio entre os líderes da região.
Além disso, os Estados Unidos rejeitaram os pedidos de registro de membros da sociedade civil cubana e os procedimentos de visto, uma questão que Goicochea descreveu como “um ato de exclusão e discriminação, evidência da política hostil daquele país”.
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