Em sua mensagem, o mais alto representante da diplomacia cubana destacou que esses vínculos são marcados pelos laços históricos de fraternidade e solidariedade que unem ambas as nações e a vontade compartilhada de consolidá-los.
Por sua vez, a embaixada mexicana em Havana garantiu nessa rede social que seu país comemora com alegria este aniversário e qualificou os laços bilaterais como carinhosos.
Em 8 de maio, o presidente Miguel Díaz-Canel concedeu ao seu homólogo mexicano, Andrés Manuel López Obrador, a Ordem José Martí, a mais alta condecoração concedida pelo governo da ilha, na capital cubana.
Na ocasião, López Obrador recordou que “desde a antiguidade Cuba e México, pela proximidade geográfica, migração, língua, música, esporte, cultura, idiossincrasia (…) mantêm relações de autêntica fraternidade”.
Lembrou que foram muitos os cubanos que lutaram por seu país contra as invasões da França e dos Estados Unidos, e que o México foi a primeira nação a reconhecer a independência de Cuba e Carlos Manuel de Céspedes como presidente da República em Armas.
Após a cerimônia, os dois presidentes assinaram uma declaração que expressava a vontade de estreitar os laços bilaterais e consolidar uma nova etapa de trabalho.
O texto refletiu o interesse de ambos os governos em promover o desenvolvimento nas áreas educacional, cultural, comercial e econômica, ao mesmo tempo em que ratifica a cooperação para enfrentar os desafios impostos pela pandemia de Covid-19 e outros desastres ou epidemias.
O ministro cubano da Saúde, José Ángel Portal, também assinou, juntamente com Jorge Carlos Alcocer, secretário deste setor no México, um acordo para favorecer a formação de recursos humanos e assistência em diversas áreas da saúde.
O México foi o único país da América Latina que não rompeu relações com Cuba revolucionária, após a expulsão da ilha da Organização dos Estados Americanos, em 1962, por mandato dos Estados Unidos.
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