Constitucional celebrada neste domingo será mais uma das etapas para que esta festa em formação – das quatro existentes no istmo – possa entrar na corrida ao Palácio de las Garzas (sede do Executivo) daqui a dois anos, adiantaram os seus organizadores.
Cerca de 300 delegados decidirão as principais autoridades entre dois lados, um deles liderado por Ricardo Lombana; e outro de Giovanna Graziadei.
À tarde, serão divulgados os resultados oficiais do escrutínio para que os mais de 46.000 apoiadores cadastrados e a mídia possam conhecer a nova direção do MOCA e seus projetos para os próximos cinco anos.
Para o presidente da Comissão Eleitoral, Jorge Conte, o caráter orgânico e voluntário dos inscritos encheu o processo de satisfação e otimismo para o que está por vir.
Destacou também o empenho, respeito e entusiasmo demonstrado por centenas de activistas em todas as províncias na fase interna, caracterizada pela ausência de escândalos e de apadrinhamento político, ao contrário do que costuma acontecer em outros grupos.
Realizada a Convenção, o Tribunal Eleitoral (TE) terá até 30 dias para reconhecer o MOCA como parte legalmente constituída e autorizará a reabertura de seus livros de registro.
Oito organizações políticas são reconhecidas no Panamá, incluindo o governante Partido Revolucionário Democrático (PRD), com o maior número de membros registrados (693.629), seguido pelo Cambio Democrático (290.217).
Eles também incluem o Movimento Liberal Republicano Nacionalista (Molirena), o Partido Popular, Panamenhista, Alianza, País e Realizando Objetivos.
Entre outras organizações em formação, segundo estatísticas do mais alto órgão eleitoral, estão a Frente Ampla pela Democracia (FAD), o Partido Revolucionário Torrijista e o Relevo.
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