Representante da Associação Médica Internacional da Europa e Oriente Médio no Líbano, Rida pediu um acompanhamento rigoroso dos viajantes desses países, para evitar a entrada da doença no país.
Ele insistiu na necessidade de formulários especiais e controles médicos na fronteira, já que o viajante pode chegar sem sintomas e portar a doença já que o período de incubação é de cerca de três semanas.
Ele ressaltou que o Ministério da Saúde está tomando precauções e monitorando para evitar um desastre sanitário com consequências nefastas para um país que enfrenta a pior crise econômica e financeira dos últimos 150 anos.
Monkeypox é uma infecção viral nativa da África central e ocidental que é transmitida de animais para humanos, que, quando infectados, desenvolvem sintomas semelhantes aos da gripe, com febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, exaustão e inflamação do gânglios linfáticos.
Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) até o momento confirmam a presença da doença em 92 pacientes de uma dezena de países, enquanto outros 28 permanecem sob investigação.
A OMS enfatizou que, no passado, a vacina contra a varíola demonstrou ser 85% eficaz para previni-la. No entanto, não é mais acessível ao público, pois sua produção foi suspensa após a erradicação mundial da doença.
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