De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, as partes mantiveram conversações e manifestaram a esperança de que esta oportunidade sirva também para fomentar a cooperação e a confiança mútua.
Wang lembrou que esta é a primeira viagem de um alto comissário da ONU para os Direitos Humanos ao gigante asiático em 17 anos, considerou-a um marco para cada lado e defendeu que permitisse que qualquer desinformação fosse esclarecida.
Ele se referiu à importância que o Partido Comunista da China atribui ao bem-estar, progresso e proteção dos direitos e interesses legítimos de todos os grupos étnicos do país.
Segundo ele, a nação oriental é defensora de valores universais como paz, justiça, democracia e liberdade, contribuiu para a solução de grandes problemas da humanidade e é promotora do desenvolvimento dos direitos humanos no mundo.
No último ponto, o ministro também pediu respeito mútuo, inclusão e oposição à politização da questão, duplicidade de critérios e confronto entre blocos, além de levar em conta os fatos específicos e as condições nacionais de cada país.
Bachelet saudou as contribuições da China em questões como apoio ao multilateralismo, desenvolvimento sustentável, redução da pobreza e combate às mudanças climáticas, entre outros.
Da mesma forma, desejou que sua estadia termine com o consenso entre as partes para enfrentar os desafios globais e avançar ainda mais na causa internacional dos direitos humanos.
A alta comissária da ONU iniciou nesta segunda-feira uma visita oficial que se estenderá até o dia 28 e incluirá intercâmbio com autoridades governamentais e atores da sociedade civil de diversas partes do país.
Sua agenda inclui um passeio pela região autônoma uigur de Xinjiang (noroeste), com forte presença de muçulmanos e frequentemente usada pelo Ocidente para lançar acusações contra a China sobre a suposta violação dos direitos humanos.
O Ministério das Relações Exteriores disse que facilitará a visita a Xinjiang e que o objetivo será “promover o intercâmbio e a cooperação entre as duas partes”, rejeitando qualquer manipulação política nesse sentido.
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