O evento internacional acontecerá no recinto de feiras da Pabexpo -até 26 de maio- e entre suas novidades estará a incorporação de micro, pequenas e médias empresas, cooperativas não agrícolas e trabalhadores autônomos.
Além disso, cerca de 70 empresas de 15 países estarão presentes e, como complemento ao evento, será realizado um simpósio teórico, com mais de 16 palestras de especialistas nacionais e estrangeiros em tecnologia, nutrição, matérias-primas, cadeias produtivas e modelos de gestão.
Segundo o ministro da Indústria Alimentar (Minal), Manuel Sobrino, o Alimentos Cuba 2.0 constitui mais uma das ações desenvolvidas pelo Governo para promover de forma séria, segura e decisiva o programa de soberania alimentar e segurança nutricional, cuja lei foi aprovada na Assembleia Nacional.
Além disso, vai promover uma maior participação dos territórios, o que responde à política de auto-abastecimento, sublinhou.
Por sua vez, em declarações à Prensa Latina, o vice-ministro do Minal, Javier Aguiar, explicou que um dos objetivos de Alimentos Cuba 2.0 é mostrar o potencial dos atores estatais, privados e cooperativos na produção de alimentos na ilha, bem como identificar os possibilidades de ligação e complementaridade.
Hoje existem novas atividades que exigem integração na grande empresa estatal e vice-versa, ações que permitirão resolver um conjunto de problemas existentes na economia cubana, acrescentou.
De fato, já são visíveis os primeiros resultados da recuperação econômica, mas sem dúvida a participação de fornecedores e clientes estrangeiros facilitará a celebração de acordos e identificará como atuar para a integração no tecido produtivo do país.
A Alimentos Cuba 2.0 é bianual e iniciou suas edições em 2016, mas a pandemia de Covid-19 atrasou o evento previsto para 2020 e posteriormente em 2021.
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