De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, Guterres elogiou a decisão do Egito de permitir voos diretos entre Cairo e Sanaa, a capital iemenita ocupada pela milícia houthi.
Os voos diretos entre as duas cidades foram interrompidos por anos devido ao conflito.
Guterres agradeceu ao presidente Abdel Fattah El Sisi pela decisão, que faz parte da trégua negociada pela ONU no Iêmen, destacou o texto.
Por sua vez, Shoukry expressou sua esperança de que este passo ajude a consolidar a trégua no país árabe e aliviar o sofrimento do povo iemenita.
Em 2 de abril, um cessar de dois meses de hostilidades entrou em vigor lá depois de conversas patrocinadas pelo enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen, Hans Grundberg.
O pacto prevê a suspensão de “todas as operações militares ofensivas aéreas, terrestres e marítimas no Iêmen e além de suas fronteiras”.
Em várias ocasiões, o Egito pediu uma solução política que atendesse às aspirações do povo daquela nação.
A guerra começou em 2014, quando os houthis pegaram em armas e ocuparam grande parte do país, incluindo Sanaa, a capital.
No ano seguinte, uma coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, interveio no conflito em apoio ao então presidente Abd Rabbu Mansour Hadi, que recentemente entregou o poder a um Conselho Presidencial de Liderança.
Mais de 23,4 milhões de iemenitas, de uma população total de 31 milhões, precisam de assistência, revelou recentemente o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
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