Segundo o chefe do setor, Amin Salam, os 150 milhões de dólares aprovados pela entidade internacional permitiriam que o cereal ficasse disponível por 9 meses.
O ministro negou a possibilidade de suspender os subsídios ao trigo e exortou o novo Parlamento a agir com celeridade, uma vez que cada atraso afetará a subsistência dos cidadãos.
Salam explicou que após a aprovação do órgão legislativo, o ministério tem um mês para concretizar o empréstimo e cobrir as necessidades do mercado libanês.
Esclareceu que os 12 milhões de dólares aprovados pelo Conselho de Ministros para a compra de trigo são insuficientes para a demanda nacional e, nesse sentido, limitou a produção de farinha a uma categoria padronizada para elaboração de pão árabe ou libanês e decidiu impedir a venda a associações e instituições locais por padarias e pastelarias.
O Líbano está atualmente sofrendo com uma desvalorização sem precedentes da libra libanesa em relação ao dólar, altos preços de combustíveis, medicamentos e necessidades básicas que arrastam quatro em cada cinco cidadãos para a pobreza, segundo as Nações Unidas.
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