Madri, 24 mai (Prensa Latina) Diante das luzes de Paris, o que já diz muito, o Real Madrid tem à vista a Orejona 14, objetivo que hoje tem previsões reservadas.
Ninguém duvida que depois de três espetaculares reviravoltas na Liga dos Campeões, o clube que por direito próprio se autodenomina Rei da Europa, com 13 títulos a este nível, é um sério candidato a acrescentar mais um troféu às suas vitrines volumosas.
No entanto, o rival, o inglês Liverpool, é provavelmente uma das equipes mais completas do mundo neste momento e sob a direção do alemão Jurgen Kloop, tem todo o potencial para prevalecer.
Tentando superar emocionalmente o revés que resultou da decisão inesperada do atacante francês Kylian Mbappé de não vir para a “casa branca” e ficar no PSG, o Real Madrid lançou trens com todas as suas tropas no terreno de Valdebebas.
O resto de seus principais jogadores, depois de vencer a LaLiga com 15 dias de antecedência, permitiu ao bem-sucedido técnico italiano Carlo Ancelotti alternar e, talvez, fazer alguns ensaios com a mente definida no sábado, 28 de maio, em Paris.
Salvo surpresas, Ancelotti colocará sua escalação mais forte nas últimas partidas. Courtois no gol; Militão e Alaba das usinas; Carvajal e Mendy, alas, e no círculo central Modric, Casemiro, Kroos e quase certamente Valverde.
Na frente, o artilheiro da Liga e artilheiro da Liga dos Campeões, o francês Karim Benzema, com seu excelente escudeiro, o brasileiro Vinicius. E para peças de reposição de emergência, o choque por excelência, outro do gigante sul-americano Rodrygo, e quem sabe se do francês Camavinga.
Se nas oitavas de final se viram duelos incríveis nas quartas e semifinais, com as três viradas memoráveis do Real Madrid contra PSG, Chelsea e Manchester City, não parece um cenário que possa se repetir.
Como de costume, as finais dos grandes torneios mostram as equipes de uma forma mais conservadora. Desta forma, nem o Liverpool será tão incisivo como é conhecido, nem o Real Madrid lançará seus contra-ataques rápidos com as costas descobertas.
As armas do elenco de Kloop são bastante poderosas no ataque, com Firmino, Sané e Salah, eventualmente Jota e o colombiano Luis Fernando Díaz; o meio-campo com a dúvida de Thiago Alcántara (lesionado), tem Fabinho, Henderson, Keita ou Elliot.
Já na zaga, garante com Van Dijk, Konaté, Alexander Arnold, e o gol, o brasileiro Alisson.
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