Em uma declaração conjunta, o Ministério da Economia e o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciaram que a data específica para o desenvolvimento deste processo será entre março e junho de 2024, um ano depois do planejado.
Eles explicaram que a decisão se deve a razões técnicas derivadas em grande parte da situação sanitária do país em relação à pandemia, o que impediu a execução de um plano de testes abrangente para garantir um processo de implementação sem sobressaltos para o Censo.
Explicaram que a medida tem o apoio dos membros do Comitê Consultivo do Censo, que se reuniram na última segunda-feira com o Ministério da Economia e o INE, e recomendaram o adiamento da data, pois é necessário pelo menos um ano para os ajustes.
De acordo com as autoridades, o Censo é uma tarefa nacional, que fornece informações relevantes sobre o número de pessoas que vivem no território nacional e sua caracterização.
Este processo, destacaram, requer trabalho de projeto, preparação e teste para minimizar quaisquer inconvenientes no trabalho de implementação no campo, a fim de garantir a máxima qualidade e confiabilidade dos dados que durarão até o próximo censo.
Com relação às necessidades estatísticas do país, eles indicaram que “o Censo abreviado realizado em 2017 permite cobrir adequadamente as atuais exigências de informação para a tomada de decisões oportunas e relevantes no campo das políticas públicas até 2025”, quando os resultados do Censo 2024 serão divulgados.
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