Diante dessa situação, a defesa do caminho de desenvolvimento socialista escolhido pela nação antilhana deve concentrar os esforços de seus amigos no mundo, afirmaram no canal russo do YouTube Europa para Cuba, transmitido deste país.
No programa, o acadêmico russo Alexandr Jarlámenko chamou a atenção para as recentes reuniões do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e da Assembleia Nacional do Poder Popular, que focaram seus debates sobre a situação econômica do país e as medidas para enfrentá-la em em meio à atual situação internacional.
Elena Lozhkina, coordenadora do programa e chefe do Comitê Russo para o fim do bloqueio, referiu-se ao recente levantamento de uma série de medidas restritivas contra Cuba pelo governo dos Estados Unidos e sua natureza limitada.
Ele destacou que as decisões aprovadas pela Casa Branca não levantam o duro cerco econômico estabelecido contra a ilha há mais de 60 anos e muito menos cumprem as promessas eleitorais do presidente dos EUA, Joe Biden, de eliminar um conjunto de sanções impostas pelo seu antecessor, Donald Trump, contra aquele país.
Também denunciou a recusa de Washington em permitir a participação dos governos de Cuba, Venezuela e Nicarágua na próxima Cúpula das Américas a ser realizada na cidade norte-americana de Los Angeles.
O jornalista ucraniano Oleg Yasinsky alertou que o atual contexto internacional demonstrou mais uma vez que a pressão dos Estados Unidos contra Cuba faz parte de seu sistema de relações com o mundo e da forma como atua com seus supostos aliados em benefício de seus próprios interesses.
Ressaltou que Washington cria ilusões de alianças, falando em nome da comunidade internacional, de tal forma que constrói cortinas de fumaça para tentar dominar o mundo.
Ele alertou que o imperialismo dos EUA está envelhecendo, está em fase de morte, por isso é mais agressivo e pode se tornar extremamente perigoso para o mundo inteiro, não apenas para a Rússia e a China.
Em sua opinião, a guerra dos EUA não é apenas contra esses países, é contra toda a humanidade. “É um momento crítico em que o mundo inteiro está em perigo, não apenas a Rússia ou a Ucrânia”, disse Yasinsky, ao pedir unidade contra o inimigo comum, além de abordagens e sistemas políticos.
car/mml/glmv
