Bourguignon salientou que já existem cinco casos confirmados de pessoas infetadas pelo vírus, e que todos os adultos que estiveram em contato com os doentes detectados, incluindo profissionais de saúde, serão vacinados, seguindo as instruções do conselho científico do HAS.
Explicou ainda que existem reservas estratégicas de vacinas contra a doença, e assegurou que o ministério tem feito “recomendações aos profissionais e estabelecimentos de saúde para que identifiquem, detectem, notifiquem e depois isolem os casos confirmados nas suas casas”, disse.
“Não estamos à espera de um ressurgimento da doença. Estamos tomando as decisões necessárias, ou seja, a vigilância que se deve ter neste caso porque é um vírus que já não víamos na Europa”, esclareceu o ministro.
Considerou que no momento a situação está “sob controle e sobretudo em alerta”, e que a partir de segunda-feira vai falar com os seus homólogos europeus para estudar “que estratégias vamos adaptar”.
Varíola é uma doença viral geralmente benigna, que até agora estava limitada a alguns países da África central e ocidental, mas que nos últimos dias começou a aparecer em países da Europa, e também nos Estados Unidos e na Austrália.
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