Continuamos apostando na professora, garantiu em entrevista à Prensa Latina a Ministra da Educação da ilha caribenha, Ena Elsa Velázquez, que falou numa das plenárias do evento que durante uma semana reuniu representantes de mais de uma centenas de países.
Segundo Velázquez, a importância de proteger os educadores e prepará-los para lidar com as novas tecnologias foi um tema que gerou consenso entre os delegados do Fórum.
Na escola não só se adquirem conhecimentos e se desenvolvem competências, também se educa, e que o trabalho educativo do professor não pode ser substituído por um computador, sublinhou.
O responsável destacou que no caso de Cuba, apesar de existirem limitações e carências materiais geradas principalmente pelo impacto do bloqueio unilateral dos Estados Unidos, estão sendo feitos esforços para acompanhar os avanços tecnológicos.
Trabalhamos na informatização da sociedade, e a escola tem um papel importante nessa política, enfatizou.
Velázquez apresentou no Fórum Mundial de Educação as experiências e conquistas de seu país na educação e o trabalho realizado para garantir o aprendizado dos alunos durante a pausa imposta pela pandemia de Covid-19.
Nesse sentido, afirmou que devido à falta de conectividade, foram utilizadas as teleaulas, num processo que envolveu não só alunos e professores, mas toda a família, mesmo nos locais mais remotos do país.
Ela ressaltou, no entanto, que o desenvolvimento de vacinas anti-Covid-19 por cientistas cubanos permitiu imunizar crianças de dois anos ou mais em um período de tempo relativamente curto e retornar às aulas presenciais desde a última Outubro.
Velázquez acrescentou que durante sua participação no Fórum Mundial de Educação trocou com colegas de vários dos 16 países com os quais Cuba mantém colaboração no setor de ensino e com outros interessados em iniciar esse tipo de cooperação.
Ele também destacou o apoio do British Council, organização não governamental britânica encarregada de promover relações culturais e oportunidades educacionais em nível internacional, na formação de professores de inglês na ilha caribenha.
Estamos interessados em continuar essa colaboração com o British Council porque já estamos vendo avanços nesse sentido, disse a ministra cubana, que durante sua estada em Londres se reuniu com a diretora-geral para as Américas dessa instituição, Helen Silvester.
acl/nm/glmv