Em entrevista à Prensa Latina nesta capital, depois de participar do Fórum Mundial de Educação, a diretora do Conselho Britânico em Havana, Minerva Rodríguez, disse que a entidade busca sempre direcionar as áreas onde a colaboração é mais necessária.
Não temos uma receita pré-preparada, acrescentou Rodríguez, depois de destacar que, no caso do país antilhano, o objetivo é servir de ponte entre os especialistas britânicos e o lado cubano.
Nesse sentido, explicou que o principal projeto está focado no ensino do inglês como segunda língua nas escolas da ilha.
Temos um convênio assinado com os Ministérios da Educação e Ensino Superior de Cuba para a formação desses professores, destacou o diretor, que destacou que essa aliança permitiu formar cerca de 8 mil educadores em diferentes níveis.
Ele espera, no entanto, que o número aumente consideravelmente com o potencial oferecido pelas plataformas online para realização de reuniões virtuais e com contatos presenciais em áreas sem acesso à Internet.
No campo cultural, destacou a colaboração com a rádio cubana Radio Taino em um programa de rádio que dá a conhecer jovens músicos britânicos entre o público da ilha, e o projeto First Base, em colaboração com a Recording and Musical Editions Company da ilha.
Deste último, no qual especialistas britânicos treinam os talentos que mais tarde competirão no festival Havana World Music, surgiram estrelas como Cimafunk, acrescentou Rodríguez.
As artes visuais também se enquadram no amplo espectro de cooperação do British Council através da ´Cámara Chica´, que, com o apoio do Ministério da Cultura cubano, desenvolve a criação audiovisual desde muito cedo.
Neste momento temos 11 centros comunitários em todo o país, onde se produz o que as crianças querem produzir, disse o director, que assegurou que os projectos do British Council têm um nível palpável de estabilidade e realização ao longo do tempo através da evolução das carreiras artísticas de os participantes.
Segundo a máxima representante da entidade britânica em Cuba, a prioridade é que seus programas tenham impacto, porque, segundo ela, “temos que fazer coisas que sejam relevantes para ambos os países”.
Ressaltou também que o British Council está encarregado de patrocinar visitas de trabalho de profissionais cubanos a outros países para troca de experiências, como nos casos da conferência internacional para professores de inglês e do Fórum Mundial de Educação realizados dias atrás em Belfast e Londres, respectivamente.
mgt/nm/glmv