O volume do jurista e professor é resultado de mais de 10 anos de pesquisas apoiadas em fontes indiscutíveis que mostram o esquema de guerra encoberta dos Estados Unidos contra a maior das Antilhas, posteriormente estendido a países do chamado Cone Sul.
Além disso, mostra as relações dos terroristas americanos com as ditaduras do continente com as quais mantiveram contato, serviram e assessoraram.
Méndez usa o jornalismo investigativo para reconstruir uma verdade histórica que inclui, nesta segunda parte, as vítimas de mais de uma dezena de argentinos empregados na Embaixada de Cuba naquele país, sequestrados e desaparecidos durante a última ditadura militar.
No Centro Fidel Castro, nesta capital, o autor destacou que seu propósito inspirador era registrar na memória do povo o impacto do crime transnacional sobre cidadãos de vários países que se opunham ao fascismo e pelos quais foram desaparecidos.
O livro expõe alguns mecanismos de ação das ditaduras na Operação Condor e como elas intervieram contra os interesses cubanos nas nações do continente, em particular na Argentina.
O investigador esclareceu que até as crianças cubanas foram vítimas desses atos de terror.
Em sua oratória, José Luis mostra paixão não só pela investigação, mas também por descobrir os corpos das pessoas que investiga e, sobre isso, especificou à Prensa Latina que está pendente a busca e descoberta do jornalista Jorge Ricardo Masetti.
A Operação Condor contra Cuba foi uma estratégia aplicada pelos Estados Unidos na ilha e desdobrada para outras nações do hemisfério, onde praticavam tortura física e mental como exercício diário.
Stella Calloni escreveu no prefácio que este volume “será indispensável para reunir as informações necessárias para o que um dia será o maior julgamento da humanidade contra o império do crime”.
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