Desta forma, referiu-se às muitas especulações internacionais sobre a possibilidade desta guerra, se já está em curso e sobre a forma que tomaria se acontecesse, às quais sugeriu ignorar a questão e preocupar-se em preveni-la.
O representante do Ministério das Relações Exteriores local lembrou que Moscou vem indicando há anos que o direito internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU) devem constituir “a rede de segurança” que protege o mundo e permite que esse evento seja evitado.
“Porque eles surgiram após a Segunda Guerra Mundial como uma garantia para evitar uma Terceira Guerra Mundial. De uma forma ou de outra, eles fizeram seu trabalho”, disse ele.
De acordo com Zakharova, há três ou quatro anos seu país vem alertando sobre o desejo dos países ocidentais de destruir o direito internacional e introduzir a chamada ordem mundial baseada em regras que eles promovem.
Isso é extremamente perigoso, porque implica o ditado de um grupo de países, o que cria o risco de perturbar o equilíbrio do mundo e impossibilitar que outros persigam seus interesses”, disse. O direito a uma política externa e interna soberana, a proteger legalmente seus interesses, desenvolver sua economia, direitos humanitários e defender sua própria segurança.
“Quando um grupo de países toma o poder, ou pretende tomá-lo, espera-se um grande problema. Tentamos por todos os meios possíveis informar a comunidade mundial sobre isso e difundir essa verdade de que o ditado de um pólo é impossível e levará a consequências devastadoras”, enfatizou.
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