Nem, disse o chefe de Estado, será analisado por que os Estados Unidos e a região americana são os mais afetados pela pandemia de Covid-19.
O Departamento de Estado americano não pretende tomar medidas práticas em favor do antirracismo, dos direitos das mulheres e das crianças e para aliviar a situação incerta dos migrantes, acrescentou ele.
As agendas do evento vão ignorar o impacto da progressiva mudança climática, desastres naturais, terrorismo de estado, manipulação política através de ações desestabilizadoras sobre os governos deste hemisfério, bem como não confirmar o direito da Argentina às Malvinas, nem o direito de Porto Rico à independência, disse ele.
O presidente salientou que “nos documentos a serem aprovados não haverá pronunciamento contra medidas econômicas coercitivas unilaterais e seu uso contra países da região como arma de pressão política”.
Além disso, disse ele, será ignorada a exigência unânime da América Latina e do Caribe, com apoio quase absoluto da comunidade internacional, de um fim à política hostil imposta pelos Estados Unidos durante 63 anos.
Ele também enfatizou que a comunicação e a interação intercontinental são necessárias. “Deve haver espaços de diálogo e cooperação entre nós, ao sul do Rio Bravo, e as nações ao norte”, enfatizou ele.
A Cúpula, que começou na segunda-feira, está programada para realizar sessões de alto nível na quinta e sexta-feira, mas ainda há algumas incertezas quanto a quais representantes participarão do conclave.
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